sábado, 3 de outubro de 2015

Piegas

Um "segredo" vergonhoso sobre mim: Amo filmes de romance. Principalmente aqueles de adolescente, bem clichê. Aquele que você sabe que não importa o que aconteça, o casalzinho vai ficar junto no final.
Isso é vergonhoso porque eu já sou adulta e tal. Filmes de adolescentes não deveriam estar no meu repertório mais.
Como se não bastasse gostar de filmes assim, não consigo não ler os clássicos Chick lit.
Confesso que adoraria ser mais culta e gostar de livros com conteúdo mais "culto" (se é que essa palavra pode ser usada nesse contexto), que poderiam trazer grandes ensinamentos e mudar minha vida. Mas não, posso até ler, mas o que me encanta são histórias de amor.
Pode ser um texto, um livro, ou um filme. Se eu souber que se trata de um romance lindo,  sei que preciso conhecer. 
Por que eu gosto desse estilo? Gosto estranho, talvez?
A única coisa que eu sei é que a vida já é difícil demais. Temos momentos de alegria, mas também momentos de tristeza. Então porque não conhecer histórias que vão me fazer sorrir?
Porque se tem uma coisa que me faz sorrir sozinha, ficar com lágrimas nos olhos, é uma cena de livro em que o cara dá um de perfeito e diz coisas perfeitas para a sua amada. Quer coisa mais piegas que isso? Quase chorar só por uma típica cena que todos os filmes e livros de romance possuem?
Essa sou eu.
Pode ser esquisito, vergonhoso até. Mas esperar ansiosamente pelo momento em que o casal finalmente vai se declarar, mesmo sabendo que inevitavelmente dentro de 400 páginas ou 2 horas isso com certeza vai acontecer, não tem comparação.
Ler um romance é ter um pedacinho de felicidade ali, nas suas mãos. Pode parecer bobo, mas eu amo. E já que o amor está escasso em nosso mundo, porque não ler um romancezinho só para dar uma alegrada no dia?

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Arauto da Felicidade

"O silêncio é o mais perfeito arauto da felicidade. Eu estaria pouco feliz se pudesse dizer o quanto." (William Shakespeare)

Amo essa frase. Ela é do tipo que faz com que pessoas comuns escrevam livros ou levem a vida toda pra entender o que ela é. Mas o cara conseguiu resumir a ideia em uma frase. É pra se admirar.
E eu admiro muito, tanto que trouxe um trechinho para mim, para ser o título desse blog.
Meu entendimento sobre:
Arauto: mensageiro, porta-voz.
Arauto da felicidade: Mensageiro da felicidade, alguém que fala sobre felicidade.
Eu pretendo ser essa pessoa.
Porque não basta ser feliz, você deve levar a felicidade onde quer que você vá. Não com barulho, mas como a frase diz, com silêncio. Porque barulho incomoda, e quem faz muito barulho é porque não tem nada a oferecer.
Quero trazer um pouco da minha felicidade para cá. Falar sobre o que me faz feliz, seja no momento, seja sempre.
Espero que gostem do que tenho pra falar, das minhas palavras.
A felicidade é linda quando você apenas é feliz e ponto. Que vocês não estejam felizes, mas sim, sejam felizes.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Sim, não ou talvez? Eis a questão.

Boa tarde.
Meu nome é Natalia e eu não faço ideia de como começar um blog.
Sempre achei estranho escrever algo e ficar na expectativa, pensando se alguém vai ler ou não. E se alguém ler, se vai gostar ou não. E se gostar, se vai me falar ou não. 
São tantos "e se...". E eu não sou nada boa com possibilidades. 
Amo respostas rápidas e simples, que não me façam pensar nas infinitas possibilidades de interpretações que elas possuem. A vida seria muito mais fácil se trabalhássemos apenas com "sim" e "não". O "talvez" acaba com tudo. 
Mas é incrível eu estar tentando iniciar um blog. Até onde eu sei, para ter um blog, você deve ser criativa, organizada, detalhista, criativa, engraçada, saber escrever direitinho e organizar bem suas ideias e, claro, ser criativa. 
E eu não sou nenhuma das anteriores.
É só que eu sou uma pessoa tímida demais para falar e me socializar. E eu penso demais. E de alguma forma essas coisas precisam sair de dentro de mim. Então, que sejam por palavras. 
Eu poderia fazer isso no Word, mas ele não traz a ansiedade que é ficar imaginando se alguém vai ler ou não. E todos os meus "e se...", que eu nem sei se gosto.